Problemas, dificuldades, situações dolorosas, obstáculos…
A vida é composta por todas elas, inevitavelmente iremos nalguma fase da nossa vida sentir as nossas próprias dificuldades, e com elas as emoções inerentes às mesmas, como medo, impotência, angústia, ansiedade, tristeza…
Estas estão intimamente ligadas à forma como percepcionamos a dificuldade, ou seja, quando sentimos que os recursos emocionais, físicos, materiais que dispomos não são suficientes para superar a dificuldade tendemos a entrar num estado de ansiedade e angústia provocando a sensação de impotência e bloqueio que, levada ao extremo, pode levar à síndrome de burnout.
No entanto, se percepcionarmos a situação problema como um desafio a superar e focarmos na solução ou várias hipóteses de resolução, aí as emoções não atingem níveis que provoquem bloqueios.
E como conseguir olhar para as nossas dificuldades dessa forma? Como se faz?
Na verdade, ao longo da vida não fomos ensinados a ser humildes ao ponto de pedir ajuda. A família, a escola, os amigos sempre nos disseram… “tens de ser forte”, “Tu vais conseguir”… e quando não conseguimos? Como fazer?
Ver as dificuldades como oportunidades tem de ser aprendido. Olhar para os problemas e agir como desafios a superar tem de ser treinado… portanto, tal como outras competências, a arte da superação corresponde a uma aprendizagem ao nível da mente em completa interligação com a acção.
Este é o trabalho que nos prontificamos a fazer consigo… este é o desafio que nos propomos a superar a seu lado.
Susana Banha e Ana Sanona
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